Klimt. Vida e morte.
Não sou um anjo
fui feita de barro
me afirmo pela morte
e a cada instante
a vida me consome.
Anjos não morrem
e nunca fogem
: são bem menos livres.
Prefiro a hipótese leviana do humano
habito essa morada de aposentos
suspensos sobre campos irreais
tocados por um vento de aventura
e meu quintal está plantado de erros.
Levito às vezes
e sofro
a concretude rachada que fulgura
mercúrio em minha argila.
4 comentários:
Querida,
finalmente retorno aqui. É que a vida anda cheia de trabalho demais. E eu ando quase fora da net. Mas, prometo, virei sempre que puder. E vou tratar de linkar logo, pra ficar mais fácil.
Beijo grande.
Creio que já a visitei em outro smundos.
Hoje descobri este canot de belezas.
Virei mais, virei sempre.
Vou ler todos os poemas.
Beijos
Adelaide,
são tantos bons poema que escolho um quase ao acaso, para manifestar meu prazer em encontrá-los assim tão juntos, tão boa poesia...
Grande abraço,
Walter
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