Eu
docemente deponho meus cilícios
Que
já nem deles precisar conheço.
Prossigo
em meu caminho e mansa esqueço
Dias
de penitência e sacrifício.
Somente
agora sou o que é verdade
E
de sossego somente agora vivo.
Meu
coração não trago mais cativo
Das
ilusões do bem e da maldade.
Entendo
mais de paz e de silêncio
Do
que de vãs palavras de devotos.
Entendo
mais do corpo e de seus motos
Que
dos louvores e preces que ignotos
Os
piedosos lançam como incenso
Ao
céu vazio e impiamente imenso.