Azuis destilados
do céu agora escuro
sem fronteiras
desgarrado
em frotas liberadas.
Toda largueza foge
rotas a elucidar
desencontradas
da esperança cravada
no azul sem luzes
e os vagalumes
voltaram a se apagar.
Antes da praia
ouvia o mar escondido pelas pedras
grito de não chegar
luzes feridas de tempo
vida proibida
caminhos de desfazer
todos os passos.
* Depois de ler Murilo Mendes.
9 comentários:
Meu Deus!
Quanta beleza encontrei nesse poema.
"grito recôndito de não chegar luzes feridas de tempo vida proibida caminhos de desfazer todos os passos."~
Belíssimo!
Beijos
Mirze
há de vir o verso, advir
beijo
Amanhã tudo voltará ao normal...!
Mas para mim a noite é sempre aconchegante.
Lindo, triste e um pouco arrasador. Mas lindo lindo.
Beijos do Ivan
Nossa, Dade, que poema lindo esse!!!
demais Dade e o final instila
beijos
luzes feridas de tempo
vida proibida
Amei esses versos.
Beijo da Cléa.
"Antes da praia
ouvia o mar escondido pelas pedras"
somos feitos de tempo e do que conseguimos fazer com ele. de cada um dos lados da linha se esconde o sorriso e a lágrima.
beijinho de mar!
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