Manhãs em que as coisas se iluminam de transitoriedade
são convenções dos deuses que moram em todos nós
a desvendar a finitude o inevitável das dores e a fragilidade do amor
sua estrutura tecida de plumas arrancadas de aves-do-paraíso ainda vivas.
Manhãs de chuva entendem de desejos
e acolhem sem fazer drama os sacrilégios
porque entardecem mais cedo.
são convenções dos deuses que moram em todos nós
a desvendar a finitude o inevitável das dores e a fragilidade do amor
sua estrutura tecida de plumas arrancadas de aves-do-paraíso ainda vivas.
Manhãs de chuva entendem de desejos
e acolhem sem fazer drama os sacrilégios
porque entardecem mais cedo.