segunda-feira, março 26, 2007

Tormenta


Ilha de Gozo

Caminhos dágua traçaram
labirintos no convés e
impregnada de histórias
ela vaga
em uma nau perdida na tormenta.

O mundo zumbe lá longe
numa concha
e a correnteza estende sobre os mares
véus dispersos pelo vento.

O pai da noiva
não quer dá-la em casamento
contra todos os desígnios
resiste em deixar que chegue
ao cais onde o amado chora.

Mas a noiva se rebela
luta e comanda os marujos
para que sustentem as velas.

Não dá pra perder a festa
no porto que ora a espera.

3 comentários:

Amélia disse...

Gosto de passar e ler...Beijo

Saramar disse...

Linda alegoria, do mar, do vento.
Gosto sempre dos seus versos.

beijos

Márcia Maia disse...

não dá mesmo. ;)
beijo.