E. Schiele. 1918.
Doem as previsões
o inacabado
e o cortejo dos sonhos sem futuro.
Doem medos persistentes
e a solidão
minha gêmea.
o inacabado
e o cortejo dos sonhos sem futuro.
Doem medos persistentes
e a solidão
minha gêmea.
Doem os chamados que não escutei.
Dói como raiz desenterrada
todo poder injusto
na servidão dos motivos.
Dói como raiz desenterrada
todo poder injusto
na servidão dos motivos.
Doem as interdições sem rosto
lobotomia incruenta do desejo.
Um comentário:
Adelaide, obrigado pela visita ao VARAL.Gosto do seu verso, do seu poema!
Este especialmente bem ilustrado por E.Schiele a quem ainda estou devendo uma grande postagem. Adoro a obra dele. Parabéns pelo bom gosto.
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