Às margens do asfalto
os edifícios desenham a vida
como se fossem os ossos da cidade.
Tanta gente indo e vindo
e os pensamentos são linhas de cerol
enquanto os mutilados misturam
os passos.
A quem pode importar
o que se sente
e o que expressam
esses rostos velozes de
fotogramas em preto-e-branco?
Ninguém conhece
como se fossem os ossos da cidade.
Tanta gente indo e vindo
e os pensamentos são linhas de cerol
enquanto os mutilados misturam
os passos.
A quem pode importar
o que se sente
e o que expressam
esses rostos velozes de
fotogramas em preto-e-branco?
Ninguém conhece
as línguas que falamos
se mais que exíguo
o tempo nos confronta
nesses momentos incivis
se mais que exíguo
o tempo nos confronta
nesses momentos incivis
perdidos em Babel.
Um comentário:
as cidades são mesmo cidades babel...
que belo retrato em movimento ,gosto imenso.
beijo,
mariah
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