
As linhas de minha mão
se estendem pelas calçadas da cidade
e bifurcadas desenham quarteirões.
As praias de meu desejo
sem promessas
surgiram de repente numa esquina
e imprevistas se cumpriram.
Nesta cidade traçada em minhas mãos
há sempre o mar
rosais pelos jardins
e brisas a alimentar as minhas forças.
Até me alegra
se estendem pelas calçadas da cidade
e bifurcadas desenham quarteirões.
As praias de meu desejo
sem promessas
surgiram de repente numa esquina
e imprevistas se cumpriram.
Nesta cidade traçada em minhas mãos
há sempre o mar
rosais pelos jardins
e brisas a alimentar as minhas forças.
Até me alegra
saber que os cruzamentos
predizem riscos
nos sinais da vida
: sigo o rastro do perigo
nas trilhas que o povo abriu
como feridas.
Não quero descobrir
predizem riscos
nos sinais da vida
: sigo o rastro do perigo
nas trilhas que o povo abriu
como feridas.
Não quero descobrir
aonde me levam luzes falsas
encontrarei talvez horas malditas
de lâminas na carne.
Ainda assim tudo que mais desejo
é a cidade das surpresas
sempre a brotar em milagres
das linhas de minha mão.
encontrarei talvez horas malditas
de lâminas na carne.
Ainda assim tudo que mais desejo
é a cidade das surpresas
sempre a brotar em milagres
das linhas de minha mão.
Um comentário:
"nesta cidade traçada em minhas mãos
há sempre o mar"...
"as luzes falsas da noite
não quero descobrir aonde me levam"
...
"e ainda assim tudo que mais desejo
é a cidade das surpresas
sempre a brotar em milagres
das linhas de minha mão "...
gostei muito, Adelaide.
tão cheio de viagens por dentro, este poema
Beijo,
mriah
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