Bergman. Morangos silvestres.
Contradições
e o peso do que podia vir a ser
cavaram o túnel do jardim.
A quem os encontrar
deixo meus quadros cortinas
e o passado.
Restituí todo poder
às promessas em desuso
nanquim sobre papel.
Se nada conseguir
embarco à noite sem rumo
nem bagagem.
às promessas em desuso
nanquim sobre papel.
Se nada conseguir
embarco à noite sem rumo
nem bagagem.
Um comentário:
Eu adoro essa palavra: legado. Há pouco escrevi uma série com esse nome. Era uma forma de narrar a mim mesma através dos poemas. Singularidades a parte, adorei o versar. Abraços meus...
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