M. Botas. Auto-retrato.
Quando o céu invade o quarto
perdulário de voos e pétalas e vento
e é de manhã
e saltam das paredes espelhos
insensatos
no mundo novo filtrado
pelos olhos
os mares derramando as
vozes loucas de sereias mudas
é que a manhã promete.
perdulário de voos e pétalas e vento
e é de manhã
e saltam das paredes espelhos
insensatos
no mundo novo filtrado
pelos olhos
os mares derramando as
vozes loucas de sereias mudas
é que a manhã promete.
4 comentários:
Adelaide, que belo passeio este feito pelo teu blogue. Quanta doçura, quanta coisa dita de maneira tão poetica. Quanta verdade.
Leia o comentário que deixei no "vozes". Veja lá como nos identificamos.
Beijo
apaixonei...
coisa mais plangente
translúcida e sonho.
manhãs prometidas, nós te queremos!
beijos...
o assombro de vermos a manhã com um novo olhar para o mundo.
Um abraço.
Adelaide,
gostei imenso do poema!!!
beijo,
mariah
***
Claro que pode usar ..."de um papel velho
de milenários anos
o poema é composto"
para epígrafe ...se o desejar ...
P.S. O Mário Botas é excelente.
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