Águas correm nos sentidos
em um silêncio leve
em um silêncio leve
Labirinto.
Asas de sulcar a terra
a correnteza transluz o que nos deve.
Caminhos dágua são nossos
de navegar transidos das histórias
que vêm das curvas da Terra
: são ventanias
conchas fraturadas
uma enxurrada de escória e
restos de ilhas.
Pela garganta do mar
Asas de sulcar a terra
a correnteza transluz o que nos deve.
Caminhos dágua são nossos
de navegar transidos das histórias
que vêm das curvas da Terra
: são ventanias
conchas fraturadas
uma enxurrada de escória e
restos de ilhas.
Pela garganta do mar
a correnteza insinua
luz engolida
sol lua
luz engolida
sol lua
a treva de permeio.
Leito de rio
Leito de rio
ainda que manso
engrossa devagar
engrossa devagar
golpes de abismo.
Os córregos do prado
Os córregos do prado
destilam em seus caminhos
percursos ainda mais longos
que uma vida.
que uma vida.
5 comentários:
os caminhos sem os rastros...os caminhos d'água...
Um abraço.
Jefferson
Adelaide
Ontem, passeando com meu cachorro como faço todos os dias, parei para olhar as águas do rio que passa aqui pertinho de casa: O rio da minha infância, o mesmo rio de hoje, e quando não estivermos mais aqui, ele estará lá. Será? Enquanto houver "águas", haverá "vidas".
E claro que minha meditação sobre as águas, também virou poema. ;))
Bejooo.
Gosto da sua escrita Adelaide!
Um beijinho e muita água fluindo!
caminhos dágua são como sonhos... nos levam a nós mesmos.
um beijo daqui.
claro, Adelaide... pra mim é uma honra qualquer indicação de sua parte...
outro beijo.
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