Tantas
árvores perdidas
são
hoje madeira sem lei
ou
lenha de queimadas
ainda
verdes as folhas
a escurecer o mundo.
a escurecer o mundo.
Segue
no exílio do tempo
a
ventania
sons
de oboé
canto
sem luzes
que
não nos deixa ver
o
fim do filme.
E
enganadora
aproveitando
o vento
cresce
a fumaça.
8 comentários:
as árvores em seus lamentos tão humanos.
poesia que transcende.
beijos lindona!
há o que queima e incensa os dias de
torpor e melancolia,
beijo
O fim do filme é uma incógnita absoluta.
Beijos do Ivan.
A fumaça é sinal que nem tudo corre bem...
Beijos,
há filmes cujo final é demasiado previsível para nos surpreender. e, não, não basta acenar com a cabeça como se fôssemos espetadores da linha da frente; fazemos parte do elenco. inevitavelmente.
beijinho!
Terrível é o exílio do tempo em nossas vidas. A fumaça cresce sempre, mas não há como nos enganar.
Beijos, Dade.
Tão linda a palavra "oboé"...e esse poema uma preciosi/dade...
Bjo, bjo
sons de oboé me lembram assis!
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