A gaveta esquecida
retém lances de dados
jogos refeitos
e devaneios datados
de alguma primavera.
O corpo é um limite
e adivinha
mares e voos
preso à monotonia
da respiração necessária.
Respira na gaveta
uma existência de pássaro.
Aberta uma gaiola
o pássaro tem medo
de se atirar no vazio.
8 comentários:
bonito isso, e triste, e bonito como o corpo no vazio,
beijo
Pássaro preso por medo é tão doído, Dade!
beijos,
Temos medo do vazio,assim como o pássaro da gaiola.
Beijos nossos.
Gosto desse poema como uma revelação.
Beijos do Ivan.
O sonho do homem é voar...
mas a gente nunca sabe o que fazer com o céu
poema doído como a beleza!
bjão, Dade
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Que título, Dade!!
E quantas verdades e retornos guardam as gavetas e as gaiolas...
beijoss
Concordo com a Ira, a gente não sabe utilizar bem os recursos que dispomos e a grama do vizinho é sempre mais verde.
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