Fecho as cortinas
isolo o mundo
numa esfera invisível
mais fria a cada instante.
A experiência de ser é quase trégua
entre os ruídos amigos do relógio
e o despertar discreto de meu gato.
Mas o silêncio grita na memória
e como disse Leminski
não adianta fugir
que viver não tem cura.
numa esfera invisível
mais fria a cada instante.
A experiência de ser é quase trégua
entre os ruídos amigos do relógio
e o despertar discreto de meu gato.
Mas o silêncio grita na memória
e como disse Leminski
não adianta fugir
que viver não tem cura.
11 comentários:
Os ruídos internos são mais estrondosos do que os internos. E os ouvidos internos parecem tão profundos e largos.
Beijos, Dade
"A experiência de ser é quase trégua"
Meu Deus! Que profundo...
Beijo, minha bonequinha!
viver é imperioso, não dá trégua
beijo
Muito belo, esse poema, Dade!
Beijos.
Poesia é trégua da vida e as x uma forma de prosseguir apesar de.
Beijo e adorei mais este!
O]s gatos sofrem discretamente; eles não fazem poemas.
Quanto ao seu, belíssimo poema.
Abraço.
Permita-me colocar seu blog na lista do Randomatizes, meu blog de poesias. Aproveite e visite, veja poemas meus e de outros autores. Espero que lhe seja proveitoso.
www.randomatizes.blogspot.com.br
Nâo precisa publicar isto.
Não há mesmo cura para a vida...
Excelente poema, gostei muito. Como sempre, aliás.
Um beijo, minha querida amiga Dade.
Muito lindo, esse poema.
Beijos do Ivan.
Viver é quase trégua... posso entender, viceralmente, essa frase daqui do burburinho dos meus anseios.
Beijos, Dade.
Que profundo... intenso...
Beijos e flores.
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