O que resta de
mim no fim do dia
são desenhos a
têmpera
a construção
desfeita
e a que renasce
no mundo escuro.
O tépido e o
lembrado
em traços
diluídos de uma tinta
extraída do mar.
Linha desfeita
em águas de vigília
na superfície do
quarto
campo e guerra.
11 comentários:
Têmpera e vígila são duas palavras que gosto bastante. Ver elas num único poema é maravilhoso pra mim. Falando sério mesmo.
o que resta ainda é espanto
beijo
Isso é belo demais. Identificação grande com este poema.
Beijo, Dade querida!
À superfície!
na vigília
Abraço!
À espreita... esperando... que mágico!
Beijos.
Belo demais...
Beijos!
"na superfície do quarto
campo e guerra" - isso é magnífico, Dade.
Beijo.
Adorei, Dade!
Beijos.
Querida amiga
O que resta
de mim ao fim do dia?
Nem isso sei
mais ao certo...
Acorda a alegria em ti,
como quem acorda uma pessoa muito amada...
A tua poesia é fabulosa.
Mais um excelente poema, querida amiga Dade.
Um beijo.
Perfeito, o que nos resta ao final, campo e guerra, recomeçar a têmpera no dia seguinte, sonho e escrita como possibilidade de habitar outro mundo.
Um beijo enorme, poetisa
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