Os objetos
são o que são
mas não sabem.
São bem conretos
no entanto
o vento passeia ameno
e anima os ângulos frágeis
dos papéis em minha mesa.
A sombra discreta vela
no meus sins
todas as cinzeiro de vidro
todas as constelaçoes.
Vem de tamanhas distâcias
imunes a nossas fomes
sede, paixões ou temores.
Os objetos passam pelo dia
ao tempo de nosso olhar
mas não se explicam,
3 comentários:
Lindo e cheio de beleza!
Gostei muito!
Ameno idade,
Gosto demais!
Alencastro Silva!
Os objectos. Aquilo que usamos no dia a dia. A geometria da beleza a habitar as coisas... Muito bom, o poema.
Beijo, Dade.
Ainda bem que os objetos não se explicam. Já nos bastam as explicações, por tudo e mais alguma coisa, que muitas pessoas nos dão, mesmo sem as pedirmos...
Magnífico poema, gostei imenso.
Dade, desejo que tenhas uma boa semana.
Beijo.
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