De todas as palavras que te disse
nenhuma foi em vão.
Nenhuma dessas palavras falou
senão de amor
e ainda que dissessem desacordos
eram palavras lhanas
nenhuma foi em vão.
Nenhuma dessas palavras falou
senão de amor
e ainda que dissessem desacordos
eram palavras lhanas
que guardavam
em seu núcleo
em seu núcleo
um desejo quente de reencontro.
Ainda as mais iradas
revoltas
descontentes
queriam tão-somente teu perdão
o coração reconduzido ao sol
e outra vez a voz
a pele quente.
E tantas foram
que o amor
tornou-se enfim
o exuberante dono desta casa
e o mensageiro itinerante
de tudo que importou
em nossas vidas.
Ainda as mais iradas
revoltas
descontentes
queriam tão-somente teu perdão
o coração reconduzido ao sol
e outra vez a voz
a pele quente.
E tantas foram
que o amor
tornou-se enfim
o exuberante dono desta casa
e o mensageiro itinerante
de tudo que importou
em nossas vidas.
3 comentários:
Muito bonito, Adelaide!Beijos
E as palavras correm soltas... Seja na paz, seja na briga, seja em todo momento... E que bom que falam sempre de amor!
Um beijo
Palavras amorosas têm vida própria, são cálidas ou ferventes, pulsantes ou aladas... E nunca, nunca são nem soam em vão!... Elas fertilizam os corações e o mundo. Beijinhos, Adelaide.
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