Foto Man Ray.
De onde vem esse
a quem chamo de amor
que mundo meu e estranho
fala comigo em sonhos
quando imagino que já não existe
e o que mais quero
é saber dele pelo que não sei
nem saberei talvez por toda a vida.
Que sabe ele de mim
se é que me ama?
que mundo meu e estranho
fala comigo em sonhos
quando imagino que já não existe
e o que mais quero
é saber dele pelo que não sei
nem saberei talvez por toda a vida.
Que sabe ele de mim
se é que me ama?
O amor
tem sido um bom parceiro da mentira
tanto mais dúbio
quando mais se apresenta verdadeiro.
tem sido um bom parceiro da mentira
tanto mais dúbio
quando mais se apresenta verdadeiro.
6 comentários:
Olha só a coincidência, minha cara: dentro de poucos minutos estarei postando uma foto de Man Ray no Balaio. Ah, sim: gostei do poema. Um abraço.
Esse amor... Parece que brinca conosco!
Lindo poema Adelaide, as vezes nem precisamos saber o q é verdade ou mentira, queremos só amar.
Adorei!!!
Beijos
Nunca havia pensado sobre o amor assim, como uma mentira.
Porém, há muito sentido em pensar no quanto nos enfeitamos para ele e ele para nós.
beijos
o amor
como tantos álbuns faltando figurinhas
como tantos quebra-cabeças a completar
como tantas cartas que às mãos restam
como tantas cenas dos próximos capítulos
muitas vezes é melhor
só na imaginação
*beijos*
Já disseram que o amor é uma falácia. Mas o que seríamos sem ele? Seria como se pudéssemos viver sem sonhar...
Lindo o poema.
bj
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