François Fressinier.
Pelo céu
corre
um trânsito de asas.
O canto mínimo
da brisa nos cabelos
ficou mais longe
visto que luzem gotas
pelas folhas.
Nenhum silêncio é vão
e isso nos salva.
um trânsito de asas.
O canto mínimo
da brisa nos cabelos
ficou mais longe
visto que luzem gotas
pelas folhas.
Nenhum silêncio é vão
e isso nos salva.
3 comentários:
Adelaide, pensar em todos os silêncios que nos angustiam algumas vezes sempre nos leva a algum lugar... Uma boa reflexão!
Bom fim se semana, beijo!
fiquei sob o encanto dos versos finais
nenhum silêncio é vão
e isto nos salva
bateram fundo aqui, estes.
beijo!
Belíssimo poema, e também mágica, a imagem escolhida!... Sim, um trânsito alado, às vezes suave, às vezes tempestuoso, visível ou invisível, onde nenhuma voz, nenhum silêncio, é vão!... Esta é a vida, preciosa, de cada um, querida. Bom passear por aqui. Aproveito para te perguntar: permitirias que eu postasse um poema teu lá em meu blog?... SEria uma honra. Beijos de bem-querer e admiração por tua alma poética.
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