A cada dia
algo de novo acorda
e se dilui nas horas distraídas.
Nos cantos esquecidos pela casa
nos telhados
dormem impulsos afáveis
cobertos pelo tecido de outra noite.
O sono nivela tudo
longe dos olhos
e em nossa indiferença
avaramente
algo de novo acorda
e se dilui nas horas distraídas.
Nos cantos esquecidos pela casa
nos telhados
dormem impulsos afáveis
cobertos pelo tecido de outra noite.
O sono nivela tudo
longe dos olhos
e em nossa indiferença
avaramente
guardamos nossos dados.
2 comentários:
Cada dia um recomeço, sim, um impulso que deixamos dissolver-se nas águas mansas da rotina. Quereríamos o fio que seguramente nos conduzisse de um dia ao outro, como se os dias fossem pérolas de um colar eterno.
Belo poema, Adelaide!
Beijo
Subscrevo o comentário da Soledade, amiga!
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