Ser
Pouco sei sobre ele
senão ideias
e as ideias são
unicamente
as fábulas que o pensamento preferir.
Nada sei sobre o corpo que habita
nem das sementes que nele
adormecidas
preparam ainda seus frutos.
Sei a imagem que mostra
distraído
e que impressões desperta nas pessoas
quando mergulha em quietas sinfonias
e num silêncio de árvore
esquece o mundo.
Bem pouco sei dele
mais que do amor talvez
e tanto.
Mas sei das flores
em sua rua quieta
de um vento primitivo
quando semeia folhas
pela tarde.
3 comentários:
Sim, muitas vezes somos nosso próprio enigma... e carregamos sementes de flores e frutos ainda quase inimagináveis... que se preparam, silenciosamente, em nossos recônditos, para virem ao mundo... logo que estejamos prontos para "partejá-los"...
Abraços azuis, Adelaide.
MARAVILHOSA VIAGEM PELO DESCONHECIDO MISTÉRIO DO pOETA-
beijinhos,
***maat
E que maravilha ser assim, mistérios inquietos, enigmas sem solução aparente e então num olhar mais atento dizer: era apenas isso o tempo todo?
Abraços meus a você...
Ps. Obrigada pelo comentário junto ao coletânea sempre tão intenso e carinhoso.
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