A lua é ciranda muda
impregnada nos telhados.
Em cada esquina
a vida presta homenagem a seus mortos
e os vivos
fazem de conta que há anos
nada acontece por lá
ou quase nada.
Polem as pratas
conservam imagens
executam sacralezas
no órgão da catedral.
No mais é subir ladeiras
ter orgulho de suas lajes
e mergulhar na vertigem côncava da noite
para gerar os filhos que irão nascer
antes da procissão de Corpus Christi.
impregnada nos telhados.
Em cada esquina
a vida presta homenagem a seus mortos
e os vivos
fazem de conta que há anos
nada acontece por lá
ou quase nada.
Polem as pratas
conservam imagens
executam sacralezas
no órgão da catedral.
No mais é subir ladeiras
ter orgulho de suas lajes
e mergulhar na vertigem côncava da noite
para gerar os filhos que irão nascer
antes da procissão de Corpus Christi.
Um comentário:
Visitando seu blogue para sentir a sensibilidade de sua poesia. Gostei d'"a lua é ciranda muda/ impregnada nos telhados". Ah, sim: como você consegue manter tantos blogues ao mesmo tempo? Abraços.
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