Abro a janela
de onde espio coisas
acontecidas.
Reminiscências bem-vestidas
passam sorrindo por mim e vão embora.
Outras
que vêm descalças
entram no aposento imaginário
onde as espero.
Deixo que criem asas
e algumas se desdobram
coloridas
em tudo que poderiam ter sido.
Ao vento do desejo
cortinas de fumaça
na janela.
2 comentários:
Que a poesia daqui insppiire a de lá, no meu cantinho!
Gostei muito de "ao vento ameno do desejo/cortinas de fumaça/na janela"
beijocas!!!
boa semana pra você também!
a fantasia às vezes pode ser bem doce como acontece neste poema
beijos
ivan
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