domingo, maio 17, 2009

Festa










O vento no asfalto quente
é um peso lento ameaçando o mundo
e as copas
feras no cio.
Sons graves de oboés
pelas estradas
e intermitente a luz
fuzila a terra.

A chuva chega
e é festa de serpentes
nos telhados.

3 comentários:

Estela disse...

Lindo poema, parabéns!
Bjs.

J.F. de Souza disse...

chove

e eu tô lá no meio!

Jefferson Bessa disse...

com a chuva a festa surge e transforma sempre.


Um abraço!
Jefferson.