O vento no asfalto quente
é um peso lento ameaçando o mundo
e as copas
feras no cio.
Sons graves de oboés
pelas estradas
e intermitente a luz
fuzila a terra.
A chuva chega
e é festa de serpentes
nos telhados.
é um peso lento ameaçando o mundo
e as copas
feras no cio.
Sons graves de oboés
pelas estradas
e intermitente a luz
fuzila a terra.
A chuva chega
e é festa de serpentes
nos telhados.
3 comentários:
Lindo poema, parabéns!
Bjs.
chove
e eu tô lá no meio!
com a chuva a festa surge e transforma sempre.
Um abraço!
Jefferson.
Postar um comentário