quarta-feira, janeiro 18, 2012

Céu de Vincent


 Van Gogh. Natureza morta com uma cesta de batatas, cercada por folhas de outono e vegetais.

O mundo se desfaz
reconstrói paisagens
árvores se desfiam
imitam o mar
e em cada esquina
canta o inaudito.
Vincent pinta de novo
o céu dos sonhos subversos
e hoje à tarde com certeza
chove.

10 comentários:

Márcia disse...

Dade, teus poemas têm alguma coisa que seduz a gente.
"Vincent pinta de novo
o céu dos sonhos subversos
e hoje à tarde
com certeza chove."
É lindo demais.

Beijos!

Unknown disse...

LINDO É POUCO!

O mundo muda a cada instante, e com Vicent tudo fica mais leve!

Beijos

Mirze

Sândrio cândido. disse...

encanta-me

Luiza Maciel Nogueira disse...

sublime Dade, sublime esse poema e Vincent é maravilhoso também! beijos

Ivan disse...

Para quem ama Vincent, como nós, o poema é um achado.

Beijos do Ivan.

Unknown disse...

vincent galgando estrelas sem orelha,



beijo

Anônimo disse...

É uma pena que aconteça tantas barbaridades nesse mundo, dá um nó no peito só de pensar a dor dessas pessoas nas tragedias de chuvas. Gostei muito da sua poesia, parabéns Abraços

Enylton disse...

Delícia de poema, tão real e ao mesmo tempo tão bonito.

Beijos nossos.

Jorge Pimenta disse...

olhares de hoje sobre as coisas que não têm tempo. a arte é toda a cronologia e história.
beijo, dade!

Rejane Martins disse...

Teu poema, Dade, olhos e coração aninhados em pingos de chuva benfazeja,
grande abraço!