Quem sabe o tempo que passa
numa
noite
enquanto o pasto cresce?
Desfeita a construção
o mar
aos poucos cobre os campos
enquanto o pasto cresce?
Desfeita a construção
o mar
aos poucos cobre os campos
onde a guerra
traçou em sangue o solo da vigília.
No fim do dia
a têmpera das horas cobre a tela
No fim do dia
a têmpera das horas cobre a tela
e tudo é memória.
8 comentários:
esse Depois é temperado de verdades,
beijo
[o antes, o depois
as sobras da madrugada!]
um imenso abraço, Amiga Dade
Leonardo B.
O tempo tudo controla... indiferente e implacavelmente!
Impossível fugir de depois.
Beijos do Ivan.
O tempo visto por seu lado indiferente, o que acontece a nossa revelia. Belo poema que trata da crueldade que o tempo envolve.
MAGNÍFICO, DADE!
Tudo acaba em memória mesmo. Se não nossa, a dos outros e a do tempo.
Beijos
Mirze
Gosto de verdade desse estilo que você emprega em seus poemas, Dade.
Beijos do Ivan.
Dade, o poema é lindo...e a imagem me tocou muito também!
Um beijão,
Dani
Postar um comentário