Um traço, um lenço, um terço
o jeito registrado num retrato
e a casa de repente tão deserta
silenciando as vozes.
o jeito registrado num retrato
e a casa de repente tão deserta
silenciando as vozes.
Alguém restou e fala por sinais
à espera da resposta que não vem
e nada mais se sabe
à espera da resposta que não vem
e nada mais se sabe
além de cinza ao vento
que pousa aqui e ali
em todas as histórias.
que pousa aqui e ali
em todas as histórias.
8 comentários:
Os objetos ganham vida, a ausência contornos. Morrer será sempre o Misatério.
Belo, Dade!
Beijos,
alguém: este ser em espera
beijo
Gosto desses versos!
Beijos do Ivan.
E são tantas as histórias!
Beijos nossos.
Boa poesia sempre dá muito prazer. Gosto de vir aqui!
Bjss
Tão melancólico, e tão belo, de uma
delicadeza tão contagiante! Imaginei-me alí, entre o vento e as cinzas!
beijos, Dade, e
obrigada pela visita, sempre tão bem-vinda!!!
A poeira das palavras gruda feito ilusão.
Beijoss
Alguém restou!
sempre resta...
Sempre há alguém,
mesmo quando as esperanças esmorecem.
Postar um comentário