anestesiados neurônios
tudo que sentem
nada
no mar cinzento
onde
cápsulas se dissolvem
e amenizam
as dores
dentro dos olhos
peixes
navegam
sem rumo
nenhuma luz
tudo que sentem
nada
no mar cinzento
onde
cápsulas se dissolvem
e amenizam
as dores
dentro dos olhos
peixes
navegam
sem rumo
nenhuma luz
é fundo
esse lugar
é fundo
esse lugar
é fundo
novos espaços
brancos
cobrem a dor
dirimida
pelas cápsulas
e os peixes
se movem
rumo encontrado
entre palavras
ao sol
uma estrada se abriu
e ela caminha agora
rumo ao claro
poema
13 comentários:
Cada vez mais original e cheia de ideias!
beijos do Ivan
Neurônios insensíveis são um grande risco...
Beijosss, menina.
Muito Lindo, Dade!
Penso que todo poema tem uma grande luz, ainda que a voz que o sopre seja
escuridão.
bj grande
Amo muito ler seus versos. Que intensidade tens nas palavras!!!!
Amei!!!
" ela caminha agora rumo ao poema claro"
Haverá sempre o claro poema. A gente sempre espera.
Beijos, Dade
Neurônios podem servir de tema para um poema, e ficam perfeitos no encaixe e nos sentidos.
Amei esse poema!
bjs
Ivan, você é um encorajador de poetas!
Obrigada por isso.
Beijos.
E como são, Luana!
Bjs e obrigada.
Também acredito nisso, Ira. Aliás, quase sempre estou de acordo com vc.
Bjs
Obrigada, amiga, e um grande beijo.
Tania, que Deus te ouça!
Bjs
Aloísio, sua imaginação é um dom!
Bj e agradecida.
os peixes se movem entre as palavras: taí uma imagem bonita.
gostei.
um tantão.
abração do
r.
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