sexta-feira, janeiro 18, 2013

Corpo e cidade






 


o corpo continente
treme de asfalto e trânsito
de um desejo de encontro
e águas secretas





O corpo entregue à cidade
estreia a cada instante sensações abertas
de luz sombra
e ruas conjugadas
em sol poeira e fumaça
os passos misturados.

O corpo que descansa
deixa a cidade distante
como um presente esquecido
na janela
mas a cidade não dorme.
Sonhar vem de surpresa
do labirinto guardado por um touro
e o touro tem uns olhos de criança
em contas feitas de matéria escura.

17 comentários:

Ivan disse...

Perfeito, Dade! Gosto imenso desse poema.
Beijos do Ivan

João A. Quadrado disse...


[da cidade,

esse corpo adormecido, até ser dia

renovo
de corpo velho sem idade.]

um imenso abraço, Amiga Dade

Leonardo B.

Fred Caju disse...

Demais, demais, demais!

Aloísio disse...

Belo poema, Dade!
bjs

Teté M. Jorge disse...

Corpo entregue aos versos que emitem prazer sem tempo...

Beijos e flores.

Unknown disse...

demais, demais



beijo

Unknown disse...

fazendo eco com o Fred

Nilson Barcelli disse...

O corpo é a nossa cidade.
Magnífico poema, gostei muito.
Dade, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.

dade amorim disse...

Ivan, vc é sempre muito generoso.
Beijos!

dade amorim disse...

Adoro seus comentários poéticos, Leo.
Grande abraço.

dade amorim disse...

Obrigada, Fred!
Um abração.

dade amorim disse...

Assis, te agradeço imensamente, pelo poeta que vc tem sido.
Bj

dade amorim disse...

Teca querida, te agradeço o beijo e as flores, que vc tb merece.

dade amorim disse...

Também te desejo um fim de semana muito bom, Nilson!
Bj.

dade amorim disse...

Obrigada, Aloísio. Vindo de vc, vale a pena.
Bj.

dade amorim disse...

Obrigada, Aloísio. Vindo de vc, vale a pena.
Bj.

Tania regina Contreiras disse...

Nossa, Dade, demais!
beijos,