O prédio em
frente à janela entristeceu
vestido da luz
dessa tarde inexplicável
e entanto doce
e a amendoeira
parece repousar
movida pela
brisa e sem os pássaros
que a visitam toda
manhã.
Um prédio que
medita
pensado por uma
amendoeira silenciosa
é a referência
maior deste momento da vida
em que procuro
legitimar a paz
e o intervalo de
amor que me rodeia
a mim, que há
muito perdi a fé.
5 comentários:
Reflexivo e muito belo.
Grande beijo, Dade!
"e eu que não creio..."
beijo
Uma expressão delicada exala do poema, sem perder a naturalidade e o equilíbrio, Dade. Aliás, ousaria dizer que o equilíbrio é marca da sua poética.
Abr.,
Dade, este é um dos poemas que me conquistam pelo equilíbrio.
Beijos do Ivan.
Um belo poema, um pouquinho pungente, mas muito bonito.
Beijo
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