Toda manhã esta cidade donzela
descalça e cabocla
veste de novo a doçura ancestral
que seus telhados prometem.
O sol de quatro séculos
filtra ainda uma vez a face límpida da terra.
Sem pressa reinaugura cada rua
as praças e as igrejas
onde as matinas se entregam ao cheiro do café
e os bem-te-vis respondem
empertigados em galhos e beirais.
Entre seus voos
resta uma brisa
que o sol não conseguiu domar
nem seduzir.
Distante
o mar ainda dorme.
descalça e cabocla
veste de novo a doçura ancestral
que seus telhados prometem.
O sol de quatro séculos
filtra ainda uma vez a face límpida da terra.
Sem pressa reinaugura cada rua
as praças e as igrejas
onde as matinas se entregam ao cheiro do café
e os bem-te-vis respondem
empertigados em galhos e beirais.
Entre seus voos
resta uma brisa
que o sol não conseguiu domar
nem seduzir.
Distante
o mar ainda dorme.
Um comentário:
Querida Adelaide
Maravilhoso o teu poema.
...)a paisagem poderia ser a margem de um sonho
o pricípio total do paraíso
uma magnólia aberta com todas as suas rosas
o cais rutilante das aves que nomeiam a minha sede......
Beijinhos com carinho
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