Pousado no quintal
há um voo à minha espera.
Sempre que molho as plantas
ao cair da tarde
ele se estende raso
e me convida
há um voo à minha espera.
Sempre que molho as plantas
ao cair da tarde
ele se estende raso
e me convida
como a serpente do éden.
4 comentários:
Pelo que vejo, Adelaide, você aceitou o convite: abriu as asas, aguçou o olhar,sondou a alma das coisas e transformou tudo neste belo poema que divide conosco!
Já andava com saudades deste seu espaço aconchegante!
Beijos de carinho e admiração!
Rose.
vês o vôo?
este momento violento
e tão próximo
de deixar o ovo
Convite irrecusável. Vida. Nas mais simples das atitudes.
Beijo
o voo que nos espera; para ele devemos sempre estar atento. Um texto aberto que nos faz pensar em vários voos possíveis. Qual seria o seu voo, o meu voo?
Um abraço.
Jefferson
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