segunda-feira, junho 04, 2012

Exílios


Sem menção de autor


Tempo e vento nos enganam
e pesam sobre o mundo.

Todas as árvores
lenhos cortados
lenha e fogueira
ainda verdes as folhas
e o mundo não clareia.

Segue no exílio do tempo
a ventania
que entanto chegará a seu final
som de oboés
canto sem luzes
um filme de projeção interrompida.

5 comentários:

João A. Quadrado disse...

[até podem parecer, estar todas as "coisas" perto dum fim, dum fim dum tempo...

mas haverá sempre um poeta para reconstruir tudo de novo... tudo de novo!]

um imenso abraço, Amiga Dade

Leonardo B.

Ivan disse...

Gosto imenso desse poema, Dade.

Beijos do Ivan.

Anônimo disse...

É muito bom vir aqui...
Que imgem...
Que poema...
Bjooo.

Unknown disse...

o exílio do tempo me incita a um precipício, vertiginoso




beijo

Daniela Delias disse...

Exílio. Palavra mais que linda...

Bjo!