Todas as árvores
lenhos cortados
lenha e fogueiras
ainda verdes as folhas
e o mundo não clareia.
e o mundo não clareia.
Segue no exílio do tempo
a ventania
que entanto chegará a seu final
som de oboés
som de oboés
canto sem luzes
um filme de projeção interrompida.
7 comentários:
[esse exílio, esse confim que nos acontece dentro, peito adentro no dia sem fim]
um imenso abraço, Amiga Dade
Leonardo B.
Som de oboés...às vezes sobra pouco pra ar para seguir te falando...lindo!
Querida Dade, sua poesia profunda e bela, é para ser degustada como um paato que se quer manter quente e sempre cheio... Bj com carinho.
Gostei Dade.
Curioso que sem ter lido o seu, meu último poema tb se chama "exílio"
um beijo
tempo e vento, saga de existência
beijo
Dentro de mim, dentro do tempo o exílio do meu momento.
BEijos
Um belo filme ao som de oboés. O mundo não clareia!!!
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