sábado, março 12, 2011

Exílios


Todas as árvores
lenhos cortados
lenha e fogueiras
ainda verdes as folhas
e o mundo não clareia.

Segue no exílio do tempo
a ventania
que entanto chegará a seu final
som de oboés
canto sem luzes
um filme de projeção interrompida.


7 comentários:

João A. Quadrado disse...

[esse exílio, esse confim que nos acontece dentro, peito adentro no dia sem fim]

um imenso abraço, Amiga Dade

Leonardo B.

Daniela Delias disse...

Som de oboés...às vezes sobra pouco pra ar para seguir te falando...lindo!

Úrsula Avner disse...

Querida Dade, sua poesia profunda e bela, é para ser degustada como um paato que se quer manter quente e sempre cheio... Bj com carinho.

Adair Carvalhais Júnior disse...

Gostei Dade.
Curioso que sem ter lido o seu, meu último poema tb se chama "exílio"


um beijo

Unknown disse...

tempo e vento, saga de existência


beijo

Suzana Martins disse...

Dentro de mim, dentro do tempo o exílio do meu momento.

BEijos

Nilson disse...

Um belo filme ao som de oboés. O mundo não clareia!!!