A fuga não me serve
seu limiar de espera
é incapaz de aurora
limítrofe do pântano.
O céu é um ponto cego
que caminha
ao lado de meus dias
e me fugia
e me roubava o chão da caminhada.
Refiz os sonhos
cortados pelo meio
eles voltaram
e o que já fui
voltei a ser
inteira.
11 comentários:
"Refiz os sonhos
cortados pelo meio
eles voltaram
e o que já fui
voltei a ser
inteira."
MARAVILHOSO, Dade!
Beijos
Mirze
Melhor dizendo, nunca deixou de ser quem é, foi e será. Gostei da declaração!
Beijos do Ivan.
Querida,
Só o título já valeu todo o poema. Quantos de nós não precisam desse caminho tão resgatador? Tão inerente?
É o encontro! Sempre inevitável e revelador.
Sua grande admiradora, bjo!
Esse final que a Mirze destacou é demais mesmo!
o chão serve de contágio para elevação,
beijo
Há de se ter muita coragem para percorrer de volta a estrada dos sonhos.
Beijo, querida Dade!
Um renascer lindo que me entusiasma sempre!
de começos e recomeços sabe o sonho mais até do que os pés, o caminho e a toda a peregrinação. que ninguém ouse lê-los e ainda menos entendê-los.
beijo, dade!
[delicado refazer,
ao corpo do dia
a flor da pele.]
um imenso abraço, Amiga Dade
Lb
bom ser inteira e não aquela metade da laranja :)
beijos
Pisar firme pode ser o primeiro passo para a leveza.
Beijo, Dade!
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