tão leve
vestida de éter
não sente o vento
frio da noite
a noite magra
vaga estendida
debaixo de alguma ponte
cabelo dança
rumo do mar
raízes firmes
no calçadão
a noite é sempre maior
que os horizontes
sem flores
poema nas unhas
inventa
que despetala
a noite ondeia nos lábios
paisagem rubra
vestida de éter
não sente o vento
frio da noite
a noite magra
vaga estendida
debaixo de alguma ponte
cabelo dança
rumo do mar
raízes firmes
no calçadão
a noite é sempre maior
que os horizontes
sem flores
poema nas unhas
inventa
que despetala
a noite ondeia nos lábios
paisagem rubra
12 comentários:
A poesia das garotas de programa...
Bem bonito, Dade.
Bjs
Lembrou Pessoa: "...o meu silêncio acolhe como uma música indecisa, o meu sossego afaga como o torpor de uma brisa".
(Marcha Fúnebre para o Rei Luis Segundo da Baviera - Livro do Desassossego, p.459)
poema tão leve, tão forte, tão bom de ler...
bjo, Dade!
uma balada noturna, para caminhos e inventos
beijo
Sutilmente esvoaçando pelas ruas...
Beijo carinhoso.
Sons e imagens maravilhosos.
Imaginei o calçadão, o caminhar a poesia nas unhas e um mar carioca ao fundo...
Beijo, poeta linda!
Linda vista do calçadão, Dade!
Beijos do Ivan
Lindíssimo!!!
Não absorvi, mas isso não é algo ruim.
a poesia suaviza a vida...
"a noite é sempre maior
que os horizontes"
Estes dois versos, mesmo fora do contexto, são brilhantes.
No poema, explica o "poema na unhas"...
Excelente poema, gostei muito.
Dade, querida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.
queria noites gordas que dessem um jeito na falta de fome das magras.
queria.
beijoss
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