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Voando a bordo do vento
alçam asas provisórias
papéis alados
notícias
ilusões
alçam asas provisórias
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recibos e garantias
cartas rasgadas e folhas
intenções
cartas rasgadas e folhas
intenções
e regalias.
Voam véus
cortinas
sonhos
e aves tontas na vidraça.
No chão
imóveis
Voam véus
cortinas
sonhos
e aves tontas na vidraça.
No chão
imóveis
raízes
responsáveis pelos galhos
e lenhos de nosso alento
ensinam
sem dizer nada
que na vida
nem tudo voa no vento.
11 comentários:
nem tudo voa no vento, mas há ar no sopro do invento
beijo
Belíssimo Dade. é um consolo saber que nem tudo voa no vento.
Beijos do Ivan.
nem tudo tem asas, e o voar é só para as coisas que cabem tudo.
Beijos linda
Dade, entre o teu céu e o teu chão há tanta poesia!..
Bjo
Gostosa a forma como tudo no seu poema se encontra ou tem relação.
Lindíssimo.
Um poema esvoaçante, Dade. Muito bom te ler. Cada vez mais.
Beijos,
Voar ou não voar, eis a questão...
um lindo poema!
Beijos.
Há quem nem precise de vento pra voar.
...nem tudo!
"lenho do nosso alento"
Forte e bela! Beijinho de sábado chuvoso, uai...
Ufffffff... que intento!!!!
Beijo carinhoso e uma flor.
Enraizar das palavras.
Belo!
Beijo,
Anna Amorim
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