Ele falava às vezes como quem desembarca de estrelas
trituradas
farpas que ela seguia pisando pelas curvas do dia
falas rascantes capazes de quebrar o sono
como cristal estilhaçado por uma voz de soprano.
Ele falava às vezes como quem grita de feridas
que ela não via mas ardiam sem cura
farpas que ela seguia pisando pelas curvas do dia
falas rascantes capazes de quebrar o sono
como cristal estilhaçado por uma voz de soprano.
Ele falava às vezes como quem grita de feridas
que ela não via mas ardiam sem cura
em seu rosto pós pranto.
8 comentários:
As feridas que não se vêem são muitas vezes mais dolorosas.
Bjs
um pó cósmico na face,
beijo
Doloroso e belo, Dade.
Beijos do Ivan
falar pelas feridas é falar pela verdade...
beijoss
Gostei mais do segundo "Ele".
Bem bonito, Dade!
Bjs
Doído, forte e verdadeiro!
Beijo!
Quanta poesia entre e neles...
Bjo, bjo
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