Às margens do asfalto
os edifícios desenham a vida
como se fossem os ossos da cidade.
Tanta gente indo e vindo
e os pensamentos são linhas de cerol
enquanto os mutilados misturam
seus passos à multidão.
A quem pode importar
o que expressam
esses rostos velozes
fotogramas em preto-e-branco?
Ninguém conhece
como se fossem os ossos da cidade.
Tanta gente indo e vindo
e os pensamentos são linhas de cerol
enquanto os mutilados misturam
seus passos à multidão.
A quem pode importar
o que expressam
esses rostos velozes
fotogramas em preto-e-branco?
Ninguém conhece
as línguas que falamos
se mais que exíguo
o tempo nos confronta
nos momentos incivis
se mais que exíguo
o tempo nos confronta
nos momentos incivis
perdidos em Babel.
5 comentários:
Estamos todos perdidos em Babel.
Beijos pra você, querida Dade.
Ah sabe Dade, uma delícia vir aqui no Inscrições. Você é uma mestra. Um verdadeiro ensaio poético sobre Babel.
Beijos grandes :)
babel e algaravia
beijo
Dade, como você consegue falar de tantas coisas, sempre em poemas exemplares?
Beijo.
perdidos, pedidos em Babel, ninguém ouve, você grita, poetisa.
Beijos,
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