Abro a
janela
de onde
espio coisas
acontecidas.
Reminiscências bem-vestidas
passam
sorrindo por mim e vão embora.
Outras
que vêm
descalças
entram no
aposento imaginário
onde as
espero.
Deixo que criem asas
e algumas
se desdobram
coloridas
em tudo que
poderiam ter sido.
Ao vento do desejo
cortinas de
fumaça
na janela.
9 comentários:
A imagem do desfecho é maravilhosa, Dade.
Um beijo!
Ah! como é bom ler esta moça (rs). Quanta simplicidade no seus versos e quanto a dizer.
beijos, Dade!
Delicioso, me vi em algum livro da Lya Luft.
Experimentar o tempo!
Coisa mais linda!!!
Beijos Dade!
Experimentar o tempo!
Coisa mais linda!!!
Beijos Dade!
este poder ter sido
que só as janelas vislumbram
beijo
Muito bem. Fiquei aqui pensando às vezes é bom dar asas as monocromáticas também. Com plumas de cisne ou asas de morcego, mais importante é o voo.
De tudo que poderia ter sido, o desejo paira num entre voar insistente e imaginário, vago sonho, asas que sou.
Beijos, poetisa
Janelas... Como são poéticas!!
belo poema Dade!
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