quarta-feira, julho 02, 2014

Ruínas

A luz que ruína da lua
racha colunas de gelo
desde o ártico
ate os pilotis de nosso prédio.

(Esses contornos de prata
assim escura
decodificam o mundo)

Juizos  equivocados
algumas ilhas errantes
e raízes desterradas
revolvem o concreto desgastado
das calçadas
enquanto as asas da lua
fogo frio
roçam de brilho
o corpo do oceano.

6 comentários:

Graça Pires disse...

Poema de preocupações ecológicas. Gostei imenso.
Beijo, Dade.

Suzana Martins disse...

Essas ruínas que ecoam saudades...

Beijos querida!!

Muito bom voltar aqui!!

Jota Effe Esse disse...

Gostei do teu poema voltado para a Ecologia. Meu beijo.

Breve Leonardo disse...


[o que início era, senão o princípio, o ritmado princípio de todas as ruínas? em que lugar nos convergem, as ruínas, o princípio, uma hipótese de fim?]

um imenso abraço, Dade!
Saudade!

bL

Anônimo disse...

Oi, Dade!
Tudo bem?
Eu sempre fico feliz de ler um poema seu, as ruínas tem ao seu redor o brilho da lua, luz que ilumina. Muito bom mesmo!
Um abraço, Antonio Carlos

Nilson Barcelli disse...

Há ruínas assim...
Magnífico poema, gostei imenso.
Tem um bom resto de semana,
Beijo, querida amiga Dade.