sábado, janeiro 24, 2009

Palmeira

Pela janela
a realidade bruta monoxida a sala
de uma fumaça negra e malcheirosa.

Suspensa a fotossíntese
uma palmeira entristece.
Não lhe cabe tossir
por ser palmeira
e amarelece em desgosto
vegetal.

5 comentários:

Héber Sales disse...

amarelo é cor de um grito.
um beijo, deda.

Moacy Cirne disse...

Do verde ao amarelo, eis a palmeira a ins/pirar & ins/crê/ver poesia..

Abraços

Anônimo disse...

Qual será a cor do nosso desgosto?

Boa semana! Beijus

Delírios de Maria disse...

belíssima poesia!!1parabéns

nydia bonetti disse...

Ainda que amarelada e triste, resiste... Como tantos.
Um beijo