Tão leve
vestida de éter
não sente o vento
frio da noite
A noite magra
vaga estendida
embaixo da ponte.
Cabelo dança
rumo do mar
raízes firmes
no calçadão.
Sem flores
poema nas unhas
inventa
que despetala.
A noite é sempre maior
que os horizontes
ondeia nos lábios
paisagem rubra.
vestida de éter
não sente o vento
frio da noite
A noite magra
vaga estendida
embaixo da ponte.
Cabelo dança
rumo do mar
raízes firmes
no calçadão.
Sem flores
poema nas unhas
inventa
que despetala.
A noite é sempre maior
que os horizontes
ondeia nos lábios
paisagem rubra.
4 comentários:
"a noite é sempre maior
que os horizontes".
Linda a poesia. Parabéns.
BJs.
Gosto da musicalidade deste poema - só falta mesmo a menina de Ipanema-
-:)))
OI, Dade. Brigado pela visita aos meus bregueços. Vim retribuir e fiquei aqui...lendo...lendo... Maravilha.
Como é gostoso o ritmo desse poema, Adelaide! Adorei a leitura.
Um abraço.
Jefferson.
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