A nau do sono recolhe fugitivos
como se fosse a arca de Noé.
E se adormecem felizes os amantes
e os filhos com seus pais
acalentados em noites de bonança
contra a corrente dormem
solitários
aqueles que sofrem de fome
ou desespero.
O sono nos iguala pelo sonho
porque até no dilúvio deus sabe o que faz
e navegamos todos
rumo ao monte Ararat.
como se fosse a arca de Noé.
E se adormecem felizes os amantes
e os filhos com seus pais
acalentados em noites de bonança
contra a corrente dormem
solitários
aqueles que sofrem de fome
ou desespero.
O sono nos iguala pelo sonho
porque até no dilúvio deus sabe o que faz
e navegamos todos
rumo ao monte Ararat.
2 comentários:
Uma leitura lateral, quase um olhar sobre a pele. Gostei.
Ps. Não sumi, estou sempre por aí, apenas há momentos em que o silencio é uma doce companhia. Abraços caríssima...
Adelaide, esse teu blog tinha me escapado até anteontem. Dei uma olhada em vários textos seus e fiquei impressionado com a qualidade do que e de como você escreve. Ainda preciso ler mais o que tem aqui, o que pretendo fazer aos poucos. Coisas lindas, tocantes. Beijo
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