Até onde se estende um corpo quando sonha
ninguém pode prever.
ninguém pode prever.
O pincel
escorre sem rumo certo pela tela
escorre sem rumo certo pela tela
terras imaginárias sem fronteiras.
A cor brota primeiro
lugar ignorado
e logo sobem formas rasas
entrecruzando brumas e
respingos
pontos pollockianos
tensão de fios.
Ausências
varam no escuro a moldura.
Na galeria
no outro dia
críticos esquadrinhadores
visitarão as dores
A cor brota primeiro
lugar ignorado
e logo sobem formas rasas
entrecruzando brumas e
respingos
pontos pollockianos
tensão de fios.
Ausências
varam no escuro a moldura.
Na galeria
no outro dia
críticos esquadrinhadores
visitarão as dores
o devaneio do olhar
e as soluções
e as soluções
recriadas do inventário.
No chão do ateliê
pelas bancadas
restos de estopa e pincéis
reiteram pacientes
No chão do ateliê
pelas bancadas
restos de estopa e pincéis
reiteram pacientes
outra realidade
a que faltam o nome
e a moldura.
a que faltam o nome
e a moldura.
5 comentários:
Quando a tinta não se "enquadra".
um abraço.
Ah, que bonito isso, se todos tivessem a candeia afetuosa do seu olhar para a beleza da criação...
E o mundo seria um lugar mais sem amarras, certamente.
De mais plena inspiração.
a tela, a poesia... olhares inventados. até onde se estendem nossos sonhos... um beijo, adelaide
Adelaide,
Este é um daqueles poemas que não ouso entender porque gosto tanto.
Beijos e bom domingo para ti.
Carol
Querida Adelaide! Que saudade de passear por aqui. EStão lindos e deliciosos os teus poemas. Adorei os dois últimos! SErá que eu poderia publicar algum deles em meu blog? Beijinhos pintados.
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