segunda-feira, junho 15, 2009

...



Coreos Laietana. Barcelona.


A noite nunca é a mesma
em todas as ruas da cidade
quando entre copas e tetos
o artifício das lâmpadas cobre o dia.

Escuta das calçadas
o apito
dos barcos pelo rio
os edifícios da noite como guias
painéis imensos do tempo
lembranças falsas de vidro.

Caminha pela sombra
olhando as luzes desfolhar o rio.

Entra nos bares cheios
mesas copos vozes
emaranhados à espera
do silêncio que os dissolve.

Luzes da noite
são brasas de cigarro.

3 comentários:

Moacy Cirne disse...

Oi,
tem um poema seu no baslaio.
Na verdade, está sendo republicado.

Um abraço.

king of pain disse...

Quando eu crescer quero ser "..." Ou talvez só seja possível numa próxima encarnação.

Fragmentos Betty Martins disse...

._________querida Adelaide




"sabores"



balsâmicos_________as suas palavras



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beijO______ternO