sábado, junho 06, 2009

Gea



Foto Carlos Freire.




A realidade física da Terra
não tem nada a ver com nossas dores
mas pode nos tingir de azul ou lama.

Ilhas e rios que rendilham as muitas
caras da Terra
são transitórios ou falsos tantas vezes.

O espetáculo grandioso que é a Terra
pedras e curvas geodésicas no espaço
e os movimentos brutos que o homem não entende
vêm de onde não cabem culpas nem lamentos.

8 comentários:

nina rizzi disse...

esse é daqueles poemas que deviam ser espalahdos por aí, pra que se espelhem ;)

muito bom. beijo :)

Fragmentos Betty Martins disse...

.___________querida Adelaide






sem dúvida!



...


"GEA"____________assim como os antigos chamavam a nossa Terra-Mãe_____está repleta de desafiadores enigmas



"onde não cabem culpas nem lamentos"








_________________///










beij0_____tern0
bSemana

loba disse...

Perfeito! Tou levando pro meu blog, tá? Poemas assim precisam ser conhecidos - mesmo que meu espaço esteja tão abandonado! :)
Beijo, querida.

Iara Maria Carvalho disse...

beleza telúrica. sensibilidade cristalina.

belíssimo poema.

beijos...

Barbara disse...

Culpas e lamentos não cabem , sendo a Terra mãe que acolhe tanto quanto assusta.

Laura disse...

Obrigada, Adelaide. Também visitei seu seu blog e é bela sua poesia. A sigo, a partir de agora.
Abraço,
Madalena

Cosmunicando disse...

sim, belíssimo... grandiosidade natural.

beijos

Anônimo disse...

Lindo. Uma anatomia da terra.