De onde vem
a chuva da distância
entre umidades alísias e monções
trouxe consigo o céu rachado em luzes
entreaberto
sem no entanto deixar que seja vista
a túnica dos anjos.
Trouxe paredes de água
a um vento persistente
mas obscuro
desempregado operário
depois da obra completa
o desmantelo e a enchente
consumados.
5 comentários:
A minha presença aqui é porque já não passo sem sua poesia.
Este poema, das intemperanças forçando as vidraças do quarto para onde os anjos se mudaram, me tocou profundamente. Vá-se lá saber porquê. Cada vez penso menos e sinto mais.
Beijo para si, Adelaide, e se um dia publicar um livro, me avise.
Então que chova muito, para que os anjos todos se aproximem... Bonito demaaaaais, Adelaide.
beijos.
Olá Adelaide,
Estive um pouco ausente e, agora quando chego aqui, não sei por onde começar. Está tudo tão bonito, tão cheio de sentimento.
Lindo demais.
Fiz um cartão e gostaria que o pegasse no meu blog.
Bjs.
Não tenho o que dizer, um suspiro ficou em mim e ele é tudo que sinto sobre seus versos. Meu sorriso pra ti. Bjs
Lunna
Nada de chuva, só de for de saúde, rs, felicidade, essas coisas boas.
Obrigada pela visita.
Abracos
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