Debaixo dos olhos dela
os traços se multiplicam no sorriso.
Essa lembrança
Essa lembrança
ele não deixará perdida
imagina
nem no túmulo
se o dia parar
extremo
e interromper a conversa
junto à janela
junto à janela
na hora do café.
Durante as tardes
a coberta jogada sobre o sol
nunca suspeita do escuro
nem de abismos.
É sempre que o sol declina
nunca suspeita do escuro
nem de abismos.
É sempre que o sol declina
esse momento extremo
de ravina
às vezes rosas e copas verdes
às vezes rosas e copas verdes
clareiras
e os pastos ondulando sob o vento.
e os pastos ondulando sob o vento.
6 comentários:
Que lindo! Ao ler o poema pude antever o sol a se por. Muito lindo, Dade...
Beijos mil
Ariadna
Uma interrogação contemplativa sobre a natureza aleatória do alinhamento dos afectos...
Beijinho
Capturando mais instantes, e inventando mais curvas no tempo. Lindo isso!
um poema é assim - diz o que tem!
forte abraço!
heduardo
... é o recomeço da primeira ponta da noite... se nós deixarmos...
beijinho
entre o dia e a noite...linda descrição, Adelaide!
Um abraço.
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