terça-feira, fevereiro 24, 2009

Depois

Desfeita a construção
aos poucos
o mar cobre os campos
onde um dia a guerra
tingiu o chão
e a têmpera das horas
pinta um novo quadro.


6 comentários:

Amélia disse...

Muito bom este poema, Adelaide.Gosto de a ler e de a divulgar...Beijo

Rose disse...

Admiro-a, Adelaide! Gosto de sua forma de dizer a vida!
É bom passar por aqui e ler suas inscrições poéticas!...
Deixei um selo para você no meu blog!
Beijos!
Rose.

Anônimo disse...

Como sempre, um belo poema!
Não consegui comentar no Umbigo do Sonho, mas li suas "confissões" e vim agradecê-la por participar da brincadeira. Um abraço carinhoso, e, antecipadamente, bom final de semana! :)

nydia bonetti disse...

Quem sabe o tempo? Ninguém. Dele, só sabemos que passa.
A tua capacidade de síntese e a leveza dos teus versos sempre me impressionam, Adelaide. Dizem tanto, em tão poucas palavras.
beijos

Maria Azenha disse...

gosto muito, muito da sua poesia.
este poema é tão belo!
uma inscrição de Vida...

beijo

Moacy Cirne disse...

Oi,
há um poema seu no Balaio.

Abraços.